Você sabia que grandes e pequenas empresas têm sofrido com fraudes bancárias sofisticadas? Golpes como transferências via Pix indevidas, boletos falsos ou acesso não autorizado ao internet banking estão se tornando cada vez mais comuns — e podem gerar prejuízos enormes.
O problema é grave, mas a lei protege o empresário, e em muitos casos é possível recuperar valores, inclusive com indenizações por danos materiais e morais.
Quais são os golpes mais comuns?
Empresas costumam ser alvo de fraudes mais elaboradas, incluindo:
- Clonagem de contas empresariais
- Boletos bancários falsificados enviados a clientes
- Engenharia social aplicada a funcionários do setor financeiro
- Vazamento de dados bancários
- Acesso indevido ao sistema bancário da empresa
Esses golpes muitas vezes envolvem falhas de segurança dos próprios bancos, que podem ser responsabilizados judicialmente.
A responsabilidade é da empresa ou do banco?
Depende do caso. Mas quando há negligência da instituição financeira — como ausência de autenticação de segurança ou não bloqueio de transações suspeitas — o banco pode sim ser obrigado a reembolsar os valores indevidamente movimentados, além de arcar com eventuais danos causados.
A jurisprudência é favorável ao consumidor empresarial, desde que comprovada a boa-fé da empresa e a falha na prestação do serviço bancário.
O que fazer se sua empresa for vítima de fraude bancária?
- Registre boletim de ocorrência imediatamente
- Comunique o banco por escrito e solicite estorno ou bloqueio
- Reúna provas, como prints, extratos e e-mails
- Procure um advogado empresarial com experiência em direito bancário
- Avalie a viabilidade de ação judicial com pedido de indenização
Prevenção: o que sua empresa pode fazer?
- Reforce as camadas de segurança digital
- Oriente sua equipe financeira sobre fraudes comuns
- Mantenha sistemas e antivírus atualizados
- Use duplo fator de autenticação nas transações
- Faça auditorias internas e externas periodicamente
Conclusão:
Uma empresa bem assessorada age rápido diante de fraudes, recupera valores e evita reincidência. O jurídico não é apenas reativo: é estratégico para preservar o caixa, a reputação e a saúde do negócio.
FAQ – Fraudes Bancárias em Empresas
1. Minha empresa pode ser ressarcida por golpe via Pix?
Sim, se houver falha do banco na segurança ou omissão na proteção da conta.
2. O que fazer se o boleto enviado ao cliente foi clonado?
É possível responsabilizar o banco e acionar judicialmente os envolvidos.
3. Funcionário caiu em golpe de falsa central — a empresa responde?
Depende do caso. Com orientação jurídica, é possível transferir a responsabilidade ao banco.
4. Tem prazo para mover ação?
Sim, o prazo geralmente é de 5 anos para buscar reparação civil, mas o ideal é agir imediatamente.
5. O banco é sempre o culpado?
Não. Mas se ficar provado que a fraude ocorreu por falha de segurança bancária, ele pode ser responsabilizado.


